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Tecnisa vê robustez e crescimento no mercado

17-07-2011 19:12

Tecnisa vê robustez e crescimento no mercado

Jornal do Commercio. 14/jul

A incorporadora Tecnisa mais do que dobrou o va­lor de suas vendas contratadas no se­gundo trimestre deste ano, em relação a igual período do ano passado, e acumulou R$ 542,8 milhões. O resultado, segundo o diretor adjunto de Relação com Investidores da constru­tora, Vasco Barcellos, foi refle­xo de mercado robusto e de­manda sólida. "Há maior in­gresso de pessoas no mercado formal, aumento da renda média dos trabalhadores e maior disponibilidade de fi­nanciamento, o que produz combinação favorável para o crescimento do setor", explica em entrevista ao Jornal do Commercio.

Os dados, anunciados on­tem, são referentes à divulga­ção da prévia operacional da empresa no segundo trimestre do ano. Mesmo após especula­ções do mercado de que o seg­mento de construção civil te­ria encerrado seu ciclo de crescimento, Barcellos diz acreditar que a conjuntura macroeconômica é favorável ao desenvolvimento da indús­tria imobiliária. Nos primeiros seis meses do ano, as vendas contratadas da Tecnisa soma­ram R$ 1,08 bilhão, aumento de 188,4% frente igual período de 2010, enquanto o Valor Ge­ral de Vendas (VGV) acumula­do cresceu 80,8%, e soma R$ 788,2 milhões. Até o final do ano, de acordo com Barcellos, a companhia pretende elevar o valor de vendas contratadas para R$ 2,2 bilhões, enquanto o desempenho do ano passa­do foi de R$ 2 bilhões. Para 2012, a expectativa é ainda maior, de R$ 2,8 bilhões.

TRIMESTRE. De abril e junho, a companhia lançou sete em­preendimentos, que totalizam

VGV de R$ 387,9 milhões no trimestre, valor 48,5% maior na comparação anual. Em re­lação ao primeiro trimestre do ano, entretanto, o VGV do se­gundo trimestre foi menor, e na época acumulou R$ 400 milhões. Já a Velocidade de Vendas sobre o Estoque (VSO) aumentou de 16,1% para 27,4% em 12 meses. Dos pro­jetos lançados no período, três eram da linha flex, de pre­ços mais acessíveis, que va­riam de R$ 100 milhões a R$ 300 milhões.

"O segmento de construção popular, que chamamos de flex, é importantíssimo para a companhia. É uma área muito aquecida e com demanda fir­me, impulsionada pelas con­quistas de salários mais altos e oferta de crédito", afirma. Se­gundo ele, o objetivo da Tecni­sa é ter uma divisão equilibra­da entre lançamentos flex e Premium. No segundo trimes­tre do ano, o número de em­preendimentos voltados para renda mais baixa foi de 32% e no período anterior, de 40%. A idéia é trabalhar com a pro­porção de 50% para cada área.

Barcellos explica que é co­mum a concentração maior de lançamentos imobiliários no final do ano. "O grande ve­tor de demanda da constru­ção civil são renda e disponi­bilidade de crédito, e isso nós temos hoje", tranqüiliza. Atualmente, segundo o execu­tivo, mais de 90% das vendas são feitas para pessoas que vão viver no imóvel, o que si­naliza a saúde do mercado.

EMPREENDIMENTOS. A Tecnisa atua 26 cidades brasileiras, e tem 60% de seus empreendi­mentos localizados em São Paulo. Desde 2007, a empresa deu início à sua estratégia de diversificação de geografia e de segmentos sociais e passou a dar atenção especial ao seg­mento flex a partir de 2009.

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